São Paulo, 24/03/2008 - No dia 12 de janeiro, o eletricista montador José Ribamar Muniz Oliveira foi vítima fatal de um grave acidente de trabalho. Ele era funcionário da Montagens Projetos & Obras Ltda, de São Paulo, e caiu de uma altura de 19,5 metros, sobre concreto, sem nenhuma chance de sobrevivência. Sua queda marcou com a tragédia o andamento de uma obra que, não fosse por isso, continuaria sendo notícia apenas pela beleza e ineditismo do projeto: a Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros, na Zona Sul de São Paulo.
O eletricista fazia o reposicionamento de cabos elétricos da linha de transmissão Bandeiras I e II, uma modificação do projeto necessária para evitara interrupção do fornecimento de energia de uma extensa área da capitalpaulista em razão da obra.
No momento da queda, o operário usava todos os equipamentos de proteção necessários, o que surpreendeu a fiscalização da Superintendência Regional doTrabalho e Emprego em São Paulo (SRTE/SP). Suspeitando tratar-se de um episódio de falha do equipamento de proteção, o auditor do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Joaquim Gomes Pereira emitiu um termo de apreensão dos equipamentos utilizados durante obra.
As peças apreendidas - dois cintos de segurança tipo paraquedista, um talabarte de posicionamento em 'Y' e uma 'trava quedas' - foram encaminhadas para análises à Fundacentro, órgão do MTE. O laudo da Fundacentro (de número 043/208-A), confirmou a hipótese da fiscalização, determinando que a causa daqueda está ligada ao cinto de segurança, que apresentou deformação e não conformidade em suas costuras nos passantes de sustentação, resultando em irregularidades que causaram o acidente fatal.
Diante da confirmação do problema com o equipamento de proteção, a SRTE/SP encaminhou ao MTE, em Brasília, a recomendação de cassar o Certificado de Aprovação (C.A. 18140) do cinto modelo CG760. Ocorrendo a cassação, o fabricante deverá recolher o produto do mercado para evitar novos acidentes, arcando com todos os custos do procedimento e podendo ser responsabilizado civil e criminalmente pelos clientes e trabalhadores lesados.
Assessoria de Comunicação da SRTE/SP
Um comentário:
Amigos não sei, se vocês concordam comigo mais a causa do acidente não foi o EPI. EPI não causa acidente sendo usado de acordo com a função . O Professional orientado e treinado. Alguns cintos de segurança vem com a especificação dizendo que não é apropriando para pessoas com mais de 100 kl , e também todo trabalhador tem que verificar seu equipamento antes de começar sua atividade isso que sempre prego, DDS de segurança antes de começar a atividade de trabalho, venho cobrando dos encarregados e os montadores mais ainda está sendo poucas andorinha de segurança do trabalho que fazem segurança na área, tem que sair uma NR só para linha de transmissão linha de transmissão não tem nada aver com construção civil até quantas pessoas vam ter que morrer para os nossos governantes verem isto.
Sim pode te sido uma falha do EPI mais o que origino o acidente não foi o EPI e sim um (ato inseguro ou uma condição)
Exemplo: escorregam,induções, falta de aterramento, choque elétrico, mal súbito, etc
É mais um na estatística
Até quando
Até quando
Até quando
BRASIL
SOMOS SERES HUMANOS NÃO MAQUINAS!!!!!!
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