segunda-feira, 28 de abril de 2008

28 de Abril – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho: eventos marcam a data em várias regiões do Brasil e do mundo

O Brasil perde, por ano, o equivalente a 4% do PIB por causa dos acidentes de trabalho. Segundo dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, publicado em janeiro de 2008, foram registrados em 2007, em todo o País, 503.890 acidentes de trabalho. Apesar de a incidência de acidentes ter caído em relação a 2006 e 2005, ainda é muito alta, devido às condições precárias de trabalho, do uso de máquinas obsoletas e processos inadequados.
As estatísticas oficiais brasileiras ainda são limitadas, pois incluem apenas os trabalhadores registrados em carteira. Mesmo assim os números são assustadores.
Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atingem mãos, dedos e punhos, e poderiam ser evitados com investimentos em máquinas mais modernas, com dispositivos de segurança, capacitação dos trabalhadores e processos de produção mais adequados.
Além do incalculável prejuízo social, os acidentes de trabalho são responsáveis também por uma perda econômica anual da ordem de 2,3% do PIB brasileiro, e que pode chegar a 4%, se forem considerados também os acidentes e doenças que atingem trabalhadores do setor informal da economia, do setor público, da área rural e entre os cooperados e autônomos, dados não registrados pelas estatísticas oficiais. « É necessário que se faça um grande esforço de prevenção », afirma o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, que defende maior cooperação entre órgãos do Estado e maior empenho das empresas. « Os empresários têm que perceber que prevenção não é benemerência. A prevenção tem impacto na produção », ressalta.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, no mundo, 6.000 trabalhadores morrem a cada dia devido a acidentes e doenças relacionadas com o trabalho, cifra que está aumentando. Além disso, a cada ano ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho não fatais (que resultam em um mínimo de três dias de falta ao trabalho ) e 160 milhões de casos novos de doenças profissionais. A OIT estima que o custo total destes acidentes a doenças equivale a 4 por cento do PIB global, ou mais de vinte vezes o custo global destinado a investimentos para o desenvolvimento de países. Embora alguns setores industriais sejam por natureza mais perigosos do que outros, grupamentos de migrantes e outros trabalhadores marginalizados freqüentemente correm mais riscos de sofrer acidentes de trabalho e padecer de doenças profissionais porque sua pobreza costuma obrigá-los a aceitar trabalhos pouco seguros.
Vítimas do trabalho, uma homenagem e um alerta
Dia Internacional em Homenagem às Vitimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho, 28 de Abril, teve origem no Canadá, em 1984, uma homenagem lançada por sindicatos e federações durante o Congresso do Trabalho. Oito anos depois, o Canadá foi o primeiro país a reconhecer e adotá-lo como data nacional, em 1991.
Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho conferiu credibilidade à iniciativa canadense ao adotar a data como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, organizando eventos para homenagear homens, mulheres e crianças vitimados por acientes e doenças no trabalho. E também para alertar sobre a necessidade de prevenção dos riscos para a saúde e a integridade dos trabalhadores em todo o mundo.
Desde então, a ONU, a Organização Mundial da Saúde e cerca de 80 países seguem anualmente a orientação da OIT neste sentido, por iniciativa de sindicatos, federações, confederações locais e internacionais.
Motivadas pelas iniciativas internacionais, várias entidades sindicais brasileiras passaram a realizar eventos e atos públicos para marcar o 28 de Abril em diversas regiões do País, chamando a atenção para os altíssimos índices de doenças e acidentes nos ambientes de trabalho que traumatizam e prejudicam não só os trabalhadores e trabalhadoras diretamente atingidos, como também as famílias, as empresas, e toda a sociedade brasileira.
Em 2006, o governo brasileiro adotou oficialmente a data de 28 de Abril, para homenagear estas vítimas, mas também para alertar e impulsionar a sociedade sobre a necessidade de desenvolver formas de trabalho decente, preservando a vida e promovendo a saúde.
Em abril de 2007, entrou em vigor em todo o Brasil o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, mecanismo que relaciona determinada doença às atividades profissionais nas quais ocorre com maior incidência. Desde então, o registro de doenças ocupacionais cresceu, em média, 134%, segundo dados do Ministério da Previdência. As notificações de doenças do sistema osteomuscular, nas quais se incluem as lesões por esforço repetitivo (LER), aumentaram 512% Estima-se que este aumento esteja relacionado com a regularização das notificações acidentárias. Até então, por interesses diversos, era muito mais freqüente a sub-notificação de acidentes do trabalho e doenças profissionais (equiparadas aos acidentes de trabalho). Muitas empresas recorriam ao subterfúgio da sub-notificação para evitarem o pagamento de indenizações e da estabilidade acidentária, ao mesmo tempo em que se permitiam alardear por um falso e ilusório "índice zero" de acidentes de trabalho.
Atividades no 28 de Abril pelo mundo
Sob o lema "Minha vida, meu trabalho, meu trabalho seguro", a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou sua campanha para marcar o 28 de abril este ano, em torno do tema geral "A gestão do risco no ambiente de trabalho".
Na Suécia, a Confederação de Sindicatos – LO Sweden – planeja realizar a partir de 11 de abril uma série de conferências sobre saúde e segurança em torno do tema da análise de risco no trabalho solitário, para marcar a data de homenagens. As conferências têm como objetivo ampliar o conhecimento dos profissionais da área de segurança no trabalho sobre as análises de risco do trabalho solitário. Na Dinamarca, os sindicatos escolheram, para marcar a data em 2008, o slogan "Safe & Healthy Work for All" (Trabalho Seguro e Saudável para todos).
28 de Abril de 2008 no Brasil
Como instituição que mantém cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e atua como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Fundacentro vai coordenar uma série de atividades no 28 de abril, este ano. Confira no site da Fundacentro, a programação para o 28 de Abril, no Centro Técnico Nacional, em São Paulo, e nas unidades descentralizadas.

domingo, 20 de abril de 2008

6º Edição do Jornal "O Prevencionista"

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terça-feira, 15 de abril de 2008

Desabafo de um Técnico de Segurança

Se compararmos a Segurança do Trabalho a anos atrás veremos que a área teve uma crescimento muito grande, quase que assustador. Onde que as empresas "aos poucos" estão tomando consciência da importância deste setor para o andamento e êxito na sua produção. Mas, infelizmente ainda existem muitas empresas que enxergam o setor de Segurança do Trabalho como um setor só de gasto, com profissionais que "não fazem nada". Esquecendo assim do custo-benefício que a Segurança do Trabalho proporciona!
Recentemente recebi por email sobre um desabafo de um técnico de Segurança do Trabalho de São Paulo e achei interessante, e ao mesmo tempo infeliz por concordar com a verdade que ele expôs. (Segue abaixo a carta):

"Esta carta foi enviada por um Técnico em Segurança do Trabalho do interior de São Paulo a uma revista voltada para Segurança do Trabalho. O autor pede que seu nome seja mantido em sigilo por motivos óbvios, pode servir de porta–voz para muitos profissionais que estão hoje espalhados pelo país:
Que profissão é esta de técnico de segurança? Você se arrebenta de pregar no deserto. Só te ouvem depois da desgraça consumada, mas aí é para xingar-te e te ofender. Pedem esclarecimentos, relatórios, fichas de investigação, análises, gráficos, desenhos, estatísticas, etc. Mas só depois de ocorrer o acidente.
Mecânicos e eletricistas criam verdadeiras armadilhas dentro de uma fabrica. Pensam na manutenção, nos reparos, nas gambiarras (provisórias) de determinados equipamentos rapidamente, pois a produção não pode parar. Mas não sei se por negligencia, preguiça ou burrice, esquecem do bem estar do homem.
Você conversa, dialoga para arrumar estas verdadeiras arapucas que eles criam e só ouve reclamações do tipo " não tenho gente, estou com acumulo de serviços. Isso é problema da Segurança". Você vai falar com o supervisor e ele diz: " Nós vamos arrumar, tenha calma. Quando der um tempinho....". Haja tempo e paciência.
Você se desespera e envia memorandos e Cis à gerencia e a todos os envolvidos. Aí é um Deus nos acuda. Dizem que não é assim que se resolve o problema, que é preciso conversar, dialogar, não criar inimizades, que temos que ir devagarzinho. Ou então: Negocie, tente mudar estas mentes retrógadas. Fale, pregue, oriente, conscientize de todas as maneiras possíveis e imagináveis.
Salários de manutenção e produção sempre estão em ascenção. Para eles tem política salarial, enquadramento de função, promoções, melhorias de quadro. Mas para o técnico de segurança o que determina é o piso da categoria profissional, que está muito aquém de um torneiro ou mecânico de manutenção.
Tô cheio moçada. Quando que isso vai mudar? Estou cansado de ouvir : " se na tua empresa não te dão apoio, cai fora". Mas ir para onde, fazer o que nesse mar de desemprego?
Serviço de Segurança para ter bom desempenho e sucesso necessita do apoio de todos, mas principalmente das gerencias. Não só apoio e colaboração incondicional. O negocio é vestir a camisa. De que adianta apoio verbal entre quatro paredes, mas desprestigio no resto da fabrica.
Acabamos sendo um João Ninguém, que só reivindica e reclama e gera despesas de novos EPIs.
Treinamentos, congressos, feiras "se quiser, vá. Mas por sua conta, se vire". Enquanto isto, para outras chefias e técnicos, fazem até cursos em países do primeiro mundo, tudo por conta do empregador. O Técnico de Segurança nunca é convidado para nada. Só para resolver problemas é lembrado.
Nesta área tem muito blá-blá-blá, mas na hora H todos pulam fora e dizem que isto não é comigo. "Isto é problema do técnico de Segurança". Não é não. É problema de todos nós".

Doe Vida!!!

A necessidade de doadores de sangue é constante nos hospitais há sempre inúmeros pacientes que precisam da transfussão para ter um novo dia. O sangue é destinado para pacientes hematológicos, ou com câncer ou outras doenças que necessitam de transfusões freqüentes, pessoas queimadas, acidentadas ou que irão se submeter a cirugias.

Doar sangue é fácil e seguro:
O candidato á doação passa por um avaliação médica e só doa sangue se estiver em boas condições de saúde. O material utilizado é descartável e você não corre risco de contrair doenças ao doar sangue. O volume colhido não faz falta ao doador e o organismo se encarrega rapidamente, de sua reposição.

Documentos necessários para realizar a doação:
É obrigatório a apresentação, no ato da doação, de documento original de identidade com foto, emitido por órgão oficial, dentro do prazo de validade - carteira de identidade, trabalho, habilitação, conselho de classe ou certificado de reservista.

Para doar sangue é necessário:
Ter e estar em boa saúde;
Não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
Ter idade entre 18 e 65 anos;
Pesar acima de 50kg;
Dormir bem na noite anterior a doação;
Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente trasmissíveis;
Não estar gripado, resfriado, com febre ou diarréia;
Não ter ingerido bebida alcóolica nas últimas 12 horas;
Não ser usuário de drogas;
Não apresentar ferimento ainda não cicatrizado;
Não estar grávida ou em período de amamentação. Após o parto normal é necessário aguardar 3 meses, após cesárea 6 meses;
Não ter sido submetido a exame de endoscopia ou broncoscopia nos últimos 12 meses;
Não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses;
Não doe sangue em jejum. Pela manhã, alimente-se antes; a tarde dê um intervalo de 3 horas após o almoço;
Tratamento dentário impede a doação por período de 1 a 30 dia, conforme o caso;
O prazo mínimo entre um doação de sangue total e outra é de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres. Para doadores com idade entre 60 e 65, o intervalo é de 6 meses;
A menstruação e uso de pílulas anticoncepcionais não impedem a doação;
Homens podem realizar até 4 doações de sangue total em um período de 12 meses e as mulheres 3 doações;
Outras condições que também poderão impedir a doação, serão avaliadas na triagem antes da doação.

A doação de sangue é um gesto insubstituível que representa esperança de vida para muita gente. Procure um Hemocentro mais perto e doe VIDA!


Fonte: Cartilha Hemominas/MG

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Você sabe comer bem?

A agitação da vida moderna, a correria e os compromissos levam o ser-humano a quebrar seus horários de alimentação.
É muito comum hoje em dia, trocar as refeições por alimentos de baixa qualidade nutricional e até mesmo prejudiciais ao organismo, tais como,sanduíches de fast-food, lanches e salgadinhos gordurosos, petiscos e doces.
Mas também não adianta realizar uma refeição regular, balanceada, se comemos rápido,deixando a ansiedade nos dominar num momento que deveria ser de relaxamento e atenção com a refeição.
Para evitar isso, procure fazer suas refeições em horários determinados, coma em ambiente tranqüilo, evite ver televisão enquanto se alimenta,não converse sobre problemas de trabalho,preste atenção ao sabor e à textura,mastigue bem os alimentos e procure fazer desta hora um momento prazeroso.
Por Marco de Cardoso/Yahoo Eq.Bem-estar

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ato Inseguro

Olha o que o ser humano é capaz......aff

Fonte: youtube.com

Problema em EPI foi a causa de morte em obra da Ponte na Zona Sul de SP

São Paulo, 24/03/2008 - No dia 12 de janeiro, o eletricista montador José Ribamar Muniz Oliveira foi vítima fatal de um grave acidente de trabalho. Ele era funcionário da Montagens Projetos & Obras Ltda, de São Paulo, e caiu de uma altura de 19,5 metros, sobre concreto, sem nenhuma chance de sobrevivência. Sua queda marcou com a tragédia o andamento de uma obra que, não fosse por isso, continuaria sendo notícia apenas pela beleza e ineditismo do projeto: a Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros, na Zona Sul de São Paulo.
O eletricista fazia o reposicionamento de cabos elétricos da linha de transmissão Bandeiras I e II, uma modificação do projeto necessária para evitara interrupção do fornecimento de energia de uma extensa área da capitalpaulista em razão da obra.
No momento da queda, o operário usava todos os equipamentos de proteção necessários, o que surpreendeu a fiscalização da Superintendência Regional doTrabalho e Emprego em São Paulo (SRTE/SP). Suspeitando tratar-se de um episódio de falha do equipamento de proteção, o auditor do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Joaquim Gomes Pereira emitiu um termo de apreensão dos equipamentos utilizados durante obra.
As peças apreendidas - dois cintos de segurança tipo paraquedista, um talabarte de posicionamento em 'Y' e uma 'trava quedas' - foram encaminhadas para análises à Fundacentro, órgão do MTE. O laudo da Fundacentro (de número 043/208-A), confirmou a hipótese da fiscalização, determinando que a causa daqueda está ligada ao cinto de segurança, que apresentou deformação e não conformidade em suas costuras nos passantes de sustentação, resultando em irregularidades que causaram o acidente fatal.
Diante da confirmação do problema com o equipamento de proteção, a SRTE/SP encaminhou ao MTE, em Brasília, a recomendação de cassar o Certificado de Aprovação (C.A. 18140) do cinto modelo CG760. Ocorrendo a cassação, o fabricante deverá recolher o produto do mercado para evitar novos acidentes, arcando com todos os custos do procedimento e podendo ser responsabilizado civil e criminalmente pelos clientes e trabalhadores lesados.
Assessoria de Comunicação da SRTE/SP

terça-feira, 8 de abril de 2008

Área restrita aos fumantes!!!


Fumantes lutem!!! Elimine este vício! Antes que seja tarde....

domingo, 6 de abril de 2008

Botijão de Gás



Você já parou para pensar que a mangueira do botijão de gás da sua casa tem validade? São situações que passam despercebidas por nós no nosso cotidiano, mais que devemos verificar sempre para não tenhamos um situação de risco. (Leia reportagem abaixo)


O botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP) é utilizado em milhares de lares no país, sendo um objeto tão comum na cozinha como a geladeira e o freezer. Porém, os cuidados com seu uso devem ser redobrados, pois um vazamento de gás pode causar sérios acidentes e até levar à morte. Pensando nisso, o Inmetro desenvolveu normas de segurança para o botijão e também para a válvula e a mangueira de gás que se ligam ao fogão ( Você já teve algum problema com segurança de gás de cozinha? ).

A norma atual estabelece uma série de medidas de segurança que antigamente não eram pensadas. Antes, por exemplo, a mangueira não tinha uma proteção interna. Hoje, é obrigatório que a peça tenha uma tela de proteção no seu interior para evitar vazamentos. Tanto que ela deve ser composta de PVC e poliéster.

Além disso, o Inmetro determinou uma validade para todos os produtos certificados. O prazo é de cinco anos para a válvula e para a mangueira. Já o botijão passa por testes de requalificação - explica a chefe da divisão de fiscalização da qualidade do Inmetro, Márcia Rosa Franco.

Para identificar se a mangueira atende aos itens de segurança, é preciso procurar o selo do Inmetro na peça. Outra dica é verificar se ela é amarela. Antigamente, eram utilizadas mangueiras azuis, que já foram retiradas de circulação. No caso da válvula, o selo é a única segurança do consumidor na hora da compra.

Já o botijão precisa passar pela requalificação depois de um período que varia de 12 a 20 anos, quando recebe o selo do Inmetro. Os novos bujões já saem de fábrica com o selo. Mas ainda existem modelos no mercado que não apresentam a marca, pois foram fabricados antes da nova regra. Nesse caso, Márcia ressalta a importância de verificar se o produto não apresenta sinais de ferrugem e partes amassadas.

Para garantir que as normas estejam sendo sempre cumpridas, o Inmetro também realiza fiscalizações periódicas na indústria e no comércio. Além disso, os fiscais também analisam se o peso do botijão cheio, que é de 13 quilos, é respeitado.

Para garantir que não haja problemas, veja algumas dicas:

Compra do botijão: Só adquira o produto em distribuidoras, revendedores autorizados e caminhões das próprias empresas. Além disso, exija botijões com lacre e com rótulos de instruções.

Aparência: Não compre botijões amassados. Falhas na pintura causam ferrugens, criam pequenos buracos, provocam vazamentos e explosões.

Em casa: Não guarde o botijão em local fechado e sem ventilação (armários, gabinetes, vãos de escada, embaixo da pia, porões e outros).

Vazamentos: Não tente eliminar vazamentos de maneira improvisada (com sabão, cera etc). Troca: Antes de trocar o botijão, certifique-se de que todos os botões dos queimadores estão desligados; de que o local está bem ventilado e livre de qualquer tipo de fogo.

Regulador de pressão: Só compre regulador que possua a marca de certificação no corpo do artigo.

Aperto manual: Não use ferramenta para troca do botijão. O aperto manual da borboleta é suficiente. Ferramentas forçam a válvula e podem danificá-la.

Espuma de sabão: Use apenas espuma de sabão para verificar vazamento. Se houver, mantenha o botijão em local ventilado e entre em contato com a companhia distribuidora de gás.

Mangueira: Não utilize outro tipo de mangueira em botijões. Ela não deve ser passada por trás do forno e não deve ser emendada. Também não pode fica encostada no fogão, pois o aquecimento poderá derretê-la, causando vazamento de gás.

Comprimento: O comprimento da mangueira não deve ser maior que 80 centímetros. Se você tiver gás encanado em casa, confira as dicas de segurança da CEG .

terça-feira, 1 de abril de 2008

Um grande aliado!


O medo pode auxiliar na prevenção e na segurança dos trabalhadores

O medo é uma coisa boa ou ruim? Para muitos, o medo tem uma conotação de desafio, aventura e adrenalina que impulsiona o ser humano, portanto, um aspecto positivo. Há, também, os que encontram-se aprisionados por ele, impedidos de fazer algo, inibidos, limitados, ou seja, um aspecto negativo. Qual a medida certa de todo esse aparato de sentimentos? Qual a conclusão para essa equação aparentemente complexa? Qual a relação do medo com a segurança, principalmente, com a Segurança no Trabalho? No início de nossos tempos, quando o homem não era dotado da razão, o medo era o fator preponderante para sua sobrevivência.

O medo em excesso gera os fóbicos que não saem de casa e não se relacionam com ninguém. Já a falta de medo faz-se presente nos heróis (encontrados em cemitérios, hospitais e estatísticas do INSS), que são aqueles que dirigem embriagados, fazem sexo sem camisinha, ou seja, que não respeitam as normas básicas de segurança.

O que proponho é o medo saudável, termo criado por mim para caracterizar o medo que protege e preserva, presente na mãe que retira do alcance de seu filho todos os produtos químicos ou objetos pontiagudos; no pai de família que faz a revisão de seu automóvel regularmente e principalmente antes de uma viagem e no trabalhador do ambiente industrial que conhece e pratica as normas de segurança de sua empresa e usa corretamente seus EPIs.

Rotina

Medo, prevenção e segurança. Pode parecer estranho, mas são amigos inseparáveis, mesmo que muitos, por questões pessoais ou culturais, esqueçam, se não o mais importante e o mais original. Em um ambiente industrial, podemos identificar alguns fatores que exemplificam como a falta ou a atenuação do medo pode ser a causa de acidentes no trabalho: o tempo de relacionamento/exposição do empregado com a atividade/equipamento e situação de risco, o que favorece o surgimento de um sentimento de cumplicidade entre ambos. Atividades antes desaconselhadas, com o tempo, passam a fazer parte da rotina de trabalho. O medo (a precaução) é esquecido ou atenuado fazendo surgir os atos inseguros.

Fonte: Revista Proteção - 18/3/2008