Mais de mil acidentes mortais investigados
Portugal tem uma média anual de 230 mil acidentes de trabalho
Entre 2002 e 2008, foram investigados pelo Ministério Público mais de 1102 acidentes de trabalho que resultaram em morte. Sendo que só em 2007 foram 163 os acidentes mortais objeto de inquérito.
Entre 2002 e 2008, foram investigados pelo Ministério Público mais de 1102 acidentes de trabalho que resultaram em morte. Sendo que só em 2007 foram 163 os acidentes mortais objeto de inquérito.
Os dados são avançados pela Autoridade para as Condições de Trabalho e divulgados (28/04), no dia em que se comemora o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho estima que, em todo o mundo, morrem anualmente mais de 2,2 milhões de pessoas em consequência de acidentes de trabalho e doenças profissionais.
Em Portugal, a média anual tem sido de 230 mil acidentes. Só nos últimos quatro anos morreram mais de 700 trabalhadores.
No total, a mesma fonte garante que foram 228 mil acidentes de trabalho registados em 2005, num total de 6 811.505 dias de trabalho perdidos por este tipo de sinistralidade. As vítimas contabilizadas têm, na sua maioria, entre 25 e 44 anos, sendo que 42% foram operários, artífices e trabalhadores similares, e só 15% são trabalhadores qualificados.
As zonas industriais, os estaleiros de construção, as pedreiras e as minas foram os locais onde se registaram mais de 50% dos acidentes, com um total de 152 mil dos casos. O trabalho com ferramentas de mão, o transporte manual e a manipulação de objetos são as atividades que contribuem para a ocorrência de mais de 50% dos acidentes.
As zonas afetadas por este tipo de sinistralidade foram, na sua maioria, as extremidades- mãos e pés- e 17% afectaram a cabeça. As regiões do País onde ocorrem mais acidentes são a região Norte, com 40,7%, a região Centro, com 27,5%, e a região de Lisboa, com 19,8%. Hoje, para assinalar a data, o Ministro do Trabalho, António Vieira da Silva, e a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, vão simular uma "aula" sobre segurança e higiene no local de trabalho em sete escolas , do 9º ano letivo, na área da Grande Lisboa.
Fonte: Diário de Notícias
4 comentários:
Artigo, Interessante... As Normas sobre saúde e segurança no Brasil certamente precisam ser revistas ou no mínimo melhor fiscalizadas.
Abraços
Rafael
vem ai a nova NR PARA OS TECNICOS DE SEG. 37 LER DORT EM EMPRESAS QQUE TRABALHAM COM FRIGORIFICOS, SERAM BENEFICIADOS MAIS DE 2 MILHOES DE COLABORADORES,
O MAU REALACIONAMENTO COM CHEFES RESUTA:
Pouca autonomia no trabalho pode aumentar em 67% o risco de doenças cardíacas.
Não se dá bem com seus superiores? Então, cuidado. Além da sua carreira, seu coração também pode estar em risco.
De acordo com estudo feito por um grupo de cientistas suecos, profissionais que avaliavam seus chefes como maus líderes tinham 25% mais chances de desenvolver uma doença cardíaca.
Pior: a pesquisa constatou que essa tendência tem efeito cumulativo. Profissionais que trabalhavam há mais de 4 anos sob essas condições tinham 39% mais risco de ter uma isquemia cardíaca.
Para avaliar o estilo de liderança de seus superiores, os 3.122 participantes da pesquisa davam notas para aspectos como clareza de informações e metas para a equipe, nível de autonomia de cada subordinado, e até se os funcionários eram elogiados, entre outros.
Os resultados de uma pesquisa feita com a participação de brasileiros pelo International Stress Management Association (ISMA) apontam um cenário semelhante. De acordo com o estudo, profissionais que não tinham um grau de autonomia compatível com suas responsabilidades apresentavam 67% mais risco de desenvolver uma doença cardiovascular.
A relação entre baixa qualidade do estilo de liderança e doenças cardíacas estão ligadas ao ambiente estressante que esse tipo de comportamento da chefia impõe. “Isso coloca a pessoa em uma situação de grande vulnerabilidade”, afirma Ana Maria Rossi, presidente do ISMA Brasil.
E a ciência comprova essa ideia. Há alguns meses, outro grupo de cientistas constatou que mulheres com menos de 50 anos que trabalham sob estresse têm 35% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que as que não atuam nessas condições.
De acordo com a especialista, o quadro se agrava exatamente porque as pessoas não sabem desenvolver estratégias de resistência à situações de pressão. “Elas engavetam suas emoções”, afirma Ana Maria. “E recorrem a atitudes não saudáveis, como ingestão de bebidas alcoólicas ou mesmo alimentação rica em açúcar, para compensar isso”.
Os métodos de prevenção, nesse sentido, estão ligados ao cultivo de hábitos saudáveis como manter uma atividade física, alimentar-se bem e dedicar alguns momentos para lazer e relacionamentos para além do trabalho.
wistonytstcordeiro@hotmail.com
(079)98954395
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