segunda-feira, 28 de abril de 2008
28 de Abril – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho: eventos marcam a data em várias regiões do Brasil e do mundo
domingo, 20 de abril de 2008
6º Edição do Jornal "O Prevencionista"
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terça-feira, 15 de abril de 2008
Desabafo de um Técnico de Segurança
Recentemente recebi por email sobre um desabafo de um técnico de Segurança do Trabalho de São Paulo e achei interessante, e ao mesmo tempo infeliz por concordar com a verdade que ele expôs. (Segue abaixo a carta):
"Esta carta foi enviada por um Técnico em Segurança do Trabalho do interior de São Paulo a uma revista voltada para Segurança do Trabalho. O autor pede que seu nome seja mantido em sigilo por motivos óbvios, pode servir de porta–voz para muitos profissionais que estão hoje espalhados pelo país:
Que profissão é esta de técnico de segurança? Você se arrebenta de pregar no deserto. Só te ouvem depois da desgraça consumada, mas aí é para xingar-te e te ofender. Pedem esclarecimentos, relatórios, fichas de investigação, análises, gráficos, desenhos, estatísticas, etc. Mas só depois de ocorrer o acidente.
Mecânicos e eletricistas criam verdadeiras armadilhas dentro de uma fabrica. Pensam na manutenção, nos reparos, nas gambiarras (provisórias) de determinados equipamentos rapidamente, pois a produção não pode parar. Mas não sei se por negligencia, preguiça ou burrice, esquecem do bem estar do homem.
Você conversa, dialoga para arrumar estas verdadeiras arapucas que eles criam e só ouve reclamações do tipo " não tenho gente, estou com acumulo de serviços. Isso é problema da Segurança". Você vai falar com o supervisor e ele diz: " Nós vamos arrumar, tenha calma. Quando der um tempinho....". Haja tempo e paciência.
Você se desespera e envia memorandos e Cis à gerencia e a todos os envolvidos. Aí é um Deus nos acuda. Dizem que não é assim que se resolve o problema, que é preciso conversar, dialogar, não criar inimizades, que temos que ir devagarzinho. Ou então: Negocie, tente mudar estas mentes retrógadas. Fale, pregue, oriente, conscientize de todas as maneiras possíveis e imagináveis.
Salários de manutenção e produção sempre estão em ascenção. Para eles tem política salarial, enquadramento de função, promoções, melhorias de quadro. Mas para o técnico de segurança o que determina é o piso da categoria profissional, que está muito aquém de um torneiro ou mecânico de manutenção.
Tô cheio moçada. Quando que isso vai mudar? Estou cansado de ouvir : " se na tua empresa não te dão apoio, cai fora". Mas ir para onde, fazer o que nesse mar de desemprego?
Serviço de Segurança para ter bom desempenho e sucesso necessita do apoio de todos, mas principalmente das gerencias. Não só apoio e colaboração incondicional. O negocio é vestir a camisa. De que adianta apoio verbal entre quatro paredes, mas desprestigio no resto da fabrica.
Acabamos sendo um João Ninguém, que só reivindica e reclama e gera despesas de novos EPIs.
Treinamentos, congressos, feiras "se quiser, vá. Mas por sua conta, se vire". Enquanto isto, para outras chefias e técnicos, fazem até cursos em países do primeiro mundo, tudo por conta do empregador. O Técnico de Segurança nunca é convidado para nada. Só para resolver problemas é lembrado.
Nesta área tem muito blá-blá-blá, mas na hora H todos pulam fora e dizem que isto não é comigo. "Isto é problema do técnico de Segurança". Não é não. É problema de todos nós".
Doe Vida!!!
Doar sangue é fácil e seguro:
O candidato á doação passa por um avaliação médica e só doa sangue se estiver em boas condições de saúde. O material utilizado é descartável e você não corre risco de contrair doenças ao doar sangue. O volume colhido não faz falta ao doador e o organismo se encarrega rapidamente, de sua reposição.
Documentos necessários para realizar a doação:
É obrigatório a apresentação, no ato da doação, de documento original de identidade com foto, emitido por órgão oficial, dentro do prazo de validade - carteira de identidade, trabalho, habilitação, conselho de classe ou certificado de reservista.
Para doar sangue é necessário:
Ter e estar em boa saúde;
Não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
Ter idade entre 18 e 65 anos;
Pesar acima de 50kg;
Dormir bem na noite anterior a doação;
Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente trasmissíveis;
Não estar gripado, resfriado, com febre ou diarréia;
Não ter ingerido bebida alcóolica nas últimas 12 horas;
Não ser usuário de drogas;
Não apresentar ferimento ainda não cicatrizado;
Não estar grávida ou em período de amamentação. Após o parto normal é necessário aguardar 3 meses, após cesárea 6 meses;
Não ter sido submetido a exame de endoscopia ou broncoscopia nos últimos 12 meses;
Não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses;
Não doe sangue em jejum. Pela manhã, alimente-se antes; a tarde dê um intervalo de 3 horas após o almoço;
Tratamento dentário impede a doação por período de 1 a 30 dia, conforme o caso;
O prazo mínimo entre um doação de sangue total e outra é de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres. Para doadores com idade entre 60 e 65, o intervalo é de 6 meses;
A menstruação e uso de pílulas anticoncepcionais não impedem a doação;
Homens podem realizar até 4 doações de sangue total em um período de 12 meses e as mulheres 3 doações;
Outras condições que também poderão impedir a doação, serão avaliadas na triagem antes da doação.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Você sabe comer bem?
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Problema em EPI foi a causa de morte em obra da Ponte na Zona Sul de SP
terça-feira, 8 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
Botijão de Gás
Você já parou para pensar que a mangueira do botijão de gás da sua casa tem validade? São situações que passam despercebidas por nós no nosso cotidiano, mais que devemos verificar sempre para não tenhamos um situação de risco. (Leia reportagem abaixo)
O botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP) é utilizado em milhares de lares no país, sendo um objeto tão comum na cozinha como a geladeira e o freezer. Porém, os cuidados com seu uso devem ser redobrados, pois um vazamento de gás pode causar sérios acidentes e até levar à morte. Pensando nisso, o Inmetro desenvolveu normas de segurança para o botijão e também para a válvula e a mangueira de gás que se ligam ao fogão ( Você já teve algum problema com segurança de gás de cozinha? ).
A norma atual estabelece uma série de medidas de segurança que antigamente não eram pensadas. Antes, por exemplo, a mangueira não tinha uma proteção interna. Hoje, é obrigatório que a peça tenha uma tela de proteção no seu interior para evitar vazamentos. Tanto que ela deve ser composta de PVC e poliéster.
Além disso, o Inmetro determinou uma validade para todos os produtos certificados. O prazo é de cinco anos para a válvula e para a mangueira. Já o botijão passa por testes de requalificação - explica a chefe da divisão de fiscalização da qualidade do Inmetro, Márcia Rosa Franco.
Para identificar se a mangueira atende aos itens de segurança, é preciso procurar o selo do Inmetro na peça. Outra dica é verificar se ela é amarela. Antigamente, eram utilizadas mangueiras azuis, que já foram retiradas de circulação. No caso da válvula, o selo é a única segurança do consumidor na hora da compra.
Já o botijão precisa passar pela requalificação depois de um período que varia de 12 a 20 anos, quando recebe o selo do Inmetro. Os novos bujões já saem de fábrica com o selo. Mas ainda existem modelos no mercado que não apresentam a marca, pois foram fabricados antes da nova regra. Nesse caso, Márcia ressalta a importância de verificar se o produto não apresenta sinais de ferrugem e partes amassadas.
Para garantir que as normas estejam sendo sempre cumpridas, o Inmetro também realiza fiscalizações periódicas na indústria e no comércio. Além disso, os fiscais também analisam se o peso do botijão cheio, que é de 13 quilos, é respeitado.
Para garantir que não haja problemas, veja algumas dicas:
Compra do botijão: Só adquira o produto em distribuidoras, revendedores autorizados e caminhões das próprias empresas. Além disso, exija botijões com lacre e com rótulos de instruções.
Aparência: Não compre botijões amassados. Falhas na pintura causam ferrugens, criam pequenos buracos, provocam vazamentos e explosões.
Em casa: Não guarde o botijão em local fechado e sem ventilação (armários, gabinetes, vãos de escada, embaixo da pia, porões e outros).
Vazamentos: Não tente eliminar vazamentos de maneira improvisada (com sabão, cera etc). Troca: Antes de trocar o botijão, certifique-se de que todos os botões dos queimadores estão desligados; de que o local está bem ventilado e livre de qualquer tipo de fogo.
Regulador de pressão: Só compre regulador que possua a marca de certificação no corpo do artigo.
Aperto manual: Não use ferramenta para troca do botijão. O aperto manual da borboleta é suficiente. Ferramentas forçam a válvula e podem danificá-la.
Espuma de sabão: Use apenas espuma de sabão para verificar vazamento. Se houver, mantenha o botijão em local ventilado e entre em contato com a companhia distribuidora de gás.
Mangueira: Não utilize outro tipo de mangueira em botijões. Ela não deve ser passada por trás do forno e não deve ser emendada. Também não pode fica encostada no fogão, pois o aquecimento poderá derretê-la, causando vazamento de gás.
Comprimento: O comprimento da mangueira não deve ser maior que 80 centímetros. Se você tiver gás encanado em casa, confira as dicas de segurança da CEG .
terça-feira, 1 de abril de 2008
Um grande aliado!
O medo é uma coisa boa ou ruim? Para muitos, o medo tem uma conotação de desafio, aventura e adrenalina que impulsiona o ser humano, portanto, um aspecto positivo. Há, também, os que encontram-se aprisionados por ele, impedidos de fazer algo, inibidos, limitados, ou seja, um aspecto negativo. Qual a medida certa de todo esse aparato de sentimentos? Qual a conclusão para essa equação aparentemente complexa? Qual a relação do medo com a segurança, principalmente, com a Segurança no Trabalho? No início de nossos tempos, quando o homem não era dotado da razão, o medo era o fator preponderante para sua sobrevivência.
O medo em excesso gera os fóbicos que não saem de casa e não se relacionam com ninguém. Já a falta de medo faz-se presente nos heróis (encontrados em cemitérios, hospitais e estatísticas do INSS), que são aqueles que dirigem embriagados, fazem sexo sem camisinha, ou seja, que não respeitam as normas básicas de segurança.
O que proponho é o medo saudável, termo criado por mim para caracterizar o medo que protege e preserva, presente na mãe que retira do alcance de seu filho todos os produtos químicos ou objetos pontiagudos; no pai de família que faz a revisão de seu automóvel regularmente e principalmente antes de uma viagem e no trabalhador do ambiente industrial que conhece e pratica as normas de segurança de sua empresa e usa corretamente seus EPIs.
Rotina
Medo, prevenção e segurança. Pode parecer estranho, mas são amigos inseparáveis, mesmo que muitos, por questões pessoais ou culturais, esqueçam, se não o mais importante e o mais original. Em um ambiente industrial, podemos identificar alguns fatores que exemplificam como a falta ou a atenuação do medo pode ser a causa de acidentes no trabalho: o tempo de relacionamento/exposição do empregado com a atividade/equipamento e situação de risco, o que favorece o surgimento de um sentimento de cumplicidade entre ambos. Atividades antes desaconselhadas, com o tempo, passam a fazer parte da rotina de trabalho. O medo (a precaução) é esquecido ou atenuado fazendo surgir os atos inseguros.
Fonte: Revista Proteção - 18/3/2008