segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Contra o Racismo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Relacionamento ruim com chefe é prejudicial á saúde

Pouca autonomia no trabalho pode aumentar em 67% o risco de doenças cardíacas.

Não se dá bem com seus superiores? Então, cuidado. Além da sua carreira, seu coração também pode estar em risco.

De acordo com estudo feito por um grupo de cientistas suecos, profissionais que avaliavam seus chefes como maus líderes tinham 25% mais chances de desenvolver uma doença cardíaca. 

Pior: a pesquisa constatou que essa tendência tem efeito cumulativo. Profissionais que trabalhavam há mais de 4 anos sob essas condições tinham 39% mais risco de ter uma isquemia cardíaca.

Para avaliar o estilo de liderança de seus superiores, os 3.122 participantes da pesquisa davam notas para aspectos como clareza de informações e metas para a equipe, nível de autonomia de cada subordinado, e até se os funcionários eram elogiados, entre outros.

Os resultados de uma pesquisa feita com a participação de brasileiros pelo International Stress Management Association (ISMA) apontam um cenário semelhante. De acordo com o estudo, profissionais que não tinham um grau de autonomia compatível com suas responsabilidades apresentavam 67% mais risco de desenvolver uma doença cardiovascular.

A relação entre baixa qualidade do estilo de liderança e doenças cardíacas estão ligadas ao ambiente estressante que esse tipo de comportamento da chefia impõe. “Isso coloca a pessoa em uma situação de grande vulnerabilidade”, afirma Ana Maria Rossi, presidente do ISMA Brasil.

E a ciência comprova essa ideia. Há alguns meses, outro grupo de cientistas constatou que mulheres com menos de 50 anos que trabalham sob estresse têm 35% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que as que não atuam nessas condições.

De acordo com a especialista, o quadro se agrava exatamente porque as pessoas não sabem desenvolver estratégias de resistência à situações de pressão. “Elas engavetam suas emoções”, afirma Ana Maria. “E recorrem a atitudes não saudáveis, como ingestão de bebidas alcoólicas ou mesmo alimentação rica em açúcar, para compensar isso”.

Os métodos de prevenção, nesse sentido, estão ligados ao cultivo de hábitos saudáveis como manter uma atividade física, alimentar-se bem e dedicar alguns momentos para lazer e relacionamentos para além do trabalho.

Fonte: Exame.com



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CIPA - Um abordagem simples e engraçada.






Para o colega - Thiagoig26.

Tire suas dúvidas sobre o HIV?

Receber o diagnóstico de Aids há alguns anos era encarado como uma sentença de morte. Atualmente, porém, ela pode ser considerada uma doença de perfil crônico, ou seja, mesmo sem cura, tem tratamento capaz de dar longa vida à pessoa infectada pelo HIV. Abaixo tire as dúvidas mais comuns sobre a doença, de como ela é transmitida, aos tratamentos oferecidos, além de aprender a se prevenir. 

O que é Aids? 

Aids, na sigla traduzida do inglês, significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A doença se manifesta após a infecção do organismo humano pelo HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, também traduzido da sigla em inglês. A doença não tem cura, mas tem tratamento, de maneira que uma pessoa infectada pode viver com o vírus HIV por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma. Quanto mais cedo a presença do vírus for detectada, mais eficiente poderá ser o tratamento. 

O que é HIV? 

O Vírus da Imunodeficiência Adquirida é o vírus causador da Aids. Ao entrar no organismo humano, ele se instala nas células do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do corpo. As células mais atingidas pelo HIV são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a resposta específica do corpo diante de agentes como vírus e bactérias. 

Como se contrai o vírus? 

É possível pegar Aids ao adotar os seguintes comportamentos: sexo vaginal sem camisinha; sexo anal sem camisinha; sexo oral sem camisinha; uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação; instrumentos que furam ou cortam e não estejam esterilizados. 

Existe algum tipo de contato não sexual que transmite o vírus? 

Mesmo o sexo, se for feito com camisinha, não causa o contágio. Outras situações que não transmitem o vírus são: masturbação a dois, desde que não haja troca de sangue, sêmen ou secreção; beijo no rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; uso de talheres e copos comuns; uso do mesmo assento de ônibus, piscina, banheiros, sabonete, toalhas e lençóis.


Existem grupos de risco? 

Essa distinção não existe mais. Atualmente, fala-se em comportamento de risco - relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV. 


Por quanto tempo um portador de HIV sobrevive depois de contrair a doença? 

Com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.


Por quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo? 

Estima-se que o vírus possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode ficar inativo rapidamente.


É possível não ser infectado ao fazer sexo desprotegido com um soropositivo? 

Em uma relação sexual com parceiro soropositivo sem proteção, nem sempre há transmissão do vírus. Entretanto, como essa possibilidade é alta, recomenda-se o uso do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros soropositivos, para evitar a probabilidade de contrair o vírus. Em caso de exposição à situação de risco, após três meses, deve-se fazer o teste anti-HIV para a dúvida ser esclarecida. 


Ao fazer sexo anal sem proteção, há maior risco de contaminação para o casal? 

Sexo anal sem camisinha é uma prática considerada de alto risco, sendo que o parceiro passivo é o que corre mais risco. O reto e o ânus são órgãos com intensa irrigação sanguínea e sem lubrificação própria. Por essa razão, o sexo anal é uma fonte de fácil transmissão de doenças por via sanguínea, como hepatite e Aids. É recomendável usar também um gel à base de água, a fim de evitar um rompimento do preservativo devido ao atrito da camisinha com o ânus.


Qual o risco de contágio com aparelhos cortantes como barbeadores, brincos, alicates e piercings? 

O risco de contaminação no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com micro-organismos.


É possível ser infectado pelo HIV mesmo se não houver ejaculação? 

Apesar de o vírus da Aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal passiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.



O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio? Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas ali são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro e tomar água no mesmo copo não oferecem riscos.
Praticar sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV? 
Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica, dependendo da quantidade do vírus no sangue do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente).


A existência de ferimentos e machucados nos genitais aumenta o risco de contágio? Sim. Feridas nos órgãos genitais aumentam o risco de transmissão do HIV, pois facilitam o contato do sangue com secreções, que têm risco muito alto de infecção. Geralmente essas feridas, assim como corrimentos, bolhas e verrugas, são resultado de alguma DST. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para reduzir o risco de transmissão tanto das DST quanto do vírus da Aids.
A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da Aids? Estudos internacionais com 40 marcas de preservativos ampliaram o látex em 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da Aids quanto a doenças sexualmente transmissíveis.
O que fazer quando a camisinha estourar durante o sexo? 
A ruptura da camisinha implica risco real de aquisição da infecção por HIV. O certo é interromper a relação, higienizar os genitais com água e sabão e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo.


O que uma soropositiva deve fazer ao se descobrir grávida? 
Iniciar o pré-natal tão logo saiba da gravidez; usar terapia antirretroviral segundo as orientações de seu médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/Aids; realizar os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo; ser submetida ao tipo de parto segundo as recomendações do Ministério da Saúde; receber o inibidor de lactação e receber a fórmula infantil para sua criança.




Fonte: R7.com