sábado, 26 de julho de 2008

Dirigir e falar no celular combinação perigosa!

(Seg.Trab.) Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho


O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemorado em 27 de julho, é uma data para destacar a importância da segurança no trabalho e de programas de qualidade de vida, que garantam a saúde do trabalhador das instituições do país. Este dia foi escolhido por ter sido quando o Ministro do Trabalho, na época, Júlio Barata, publicou, em 1972, as portarias 3.236 e 2.237, obrigando a existência de Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) nas empresas com mais de 100 funcionários.

Um dos motivos que levou Júlio Barata a regularizar a medida foi a imagem negativa que o Brasil apresentava com relação aos acidentes de trabalho: quase 40% dos profissionais sofriam lesões, e 1,7 milhão de acidentes ocorriam por ano. Essa estatística levou o Brasil a sofrer uma grande pressão por parte do Banco Mundial, que ameaçou retirar qualquer empréstimo ao país se esse quadro permanecesse.

Hoje, 36 anos depois, segurança é sinônimo de qualidade para as empresas, e para este indicador estar positivo se torna indispensável a presença dos funcionários especializados em medicina do trabalho dentro das instituições. Cuidar da segurança, da saúde e da vida dos trabalhadores, através de técnicas e de um processo educativo, será o principal papel desses profissionais. Financeiramente, também é vantajosa essa opção, já que por outro lado é bom evitar gastos com processos, indenizações e tratamentos de saúde em casos que poderiam ter sido evitados.

Fonte: IBGE.gov.br

(Seg.Trab.) Acidentes de trabalho matam mais do que as drogas

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os acidentes de trabalho são a causa da morte de mais de dois milhões de trabalhadores no mundo por ano. São três pessoas que morrem a cada minuto devido a condições impróprias de trabalho. Acompanhe os dados da OIT:
- Em 2001, morreram 650 mil pessoas em conflitos armados. As vítimas de morte por acidentes de trabalho foram mais de um milhão e 300 mil pessoas
- mais que o dobro!- No mesmo ano, 340 mil pessoas foram afetadas devido ao contato com substâncias perigosas (produtos químicos e radioativos, por exemplo).
- O contato com o amianto foi responsável pela morte de 100 trabalhadores em 2001 - a maioria ocupada na construção civil.
- A falta de segurança no trabalho mata mais do que as drogas e o álcool juntos.
- Os setores que apresentam menores condições de segurança em todo o mundo são a agricultura, a construção civil e a mineração.
Apesar de estes setores liderarem a lista de acidentes, o Brasil testemunha atualmente o alarmante número de acidentes em uma categoria de trabalho em expansão: os motoqueiros. O serviço de courier através de motos une vários fatores de risco: violência das ruas, roubos seguidos de mortes (latrocínios), acidentes de trânsito, entre outros.

Fonte: IBGE Teen

(Saúde) Sexo: menos constrangimento, mais responsabilidade

Até outubro deste ano, 400 máquinas de preservativos deverão estar disponíveis nas escolas da rede pública. As máquinas já estão sendo construídas por duas escolas técnicas, informou o diretor adjunto do Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, Eduardo Barbosa.
"A expectativa é de que todas as escolas públicas tenham pelo menos uma máquina", disse Barbosa. "No final deste ano, iremos avaliar o uso e a adequação no ambiente escolar, práticas de informação e orientação em torno disso". Ele explicou que o funcionamento da máquina de preservativo é semelhante ao de uma de refrigerante. O aluno vai ter uma senha ou ficha – que será disponibilizada pela escola – para retirar sua cota semanal de camisinha. A distribuição é gratuita.
Desmistificacão
Para Barbosa, a máquina vai atender as reivindicações dos jovens que apontaram essa forma de distribuição como menos constrangedora, já que não é necessário dar explicações cada vez que for retirar a camisinha. Para Miguel Fontes, coordenador da John Snow Brasil, consultoria especializada em marketing social, com sede em Boston (EUA) e mais de 100 projetos desenvolvidos para a transformação social e a melhoria da qualidade de vida, "as máquinas de preservativos na escola influenciam no debate sobre sexualidade responsável".
Fontes acredita que a inciativa também contribui para a desmistificação do preservativo como um produto essencial na vida das pessoas. "Sexo deve ser considerado como algo normal e parte integral do bem-estar da vida das pessoas, sejam jovens, adultos ou idosos", afirma.
Sexualidade saudável
Um estudo realizado pela Durex Network sobre sexualidade humana em 26 países, incluindo o Brasil, confirmou que quanto mais cedo for a educação sexual mais preparados e confiantes os indivíduos estarão para exercitar uma sexualidade saudável.
"No caso de crianças (antes da puberdade) alguns cuidados são necessários, como a adaptação da linguagem e discurso lúdico, para que não haja uma imposição de questões que apenas precisam ser consideradas após alguns anos de vida", diz Fontes.
"No entanto, assim como acontece para os comportamentos de trânsito seguro, reciclagem de lixo e consciência social, quanto mais cedo houver uma abordagem humana sobre essas questões, o indivíduo se torna mais próximo desses comportamentos, culminando com hábitos saudáveis para toda sua vida", completa o consultor.
Prevenção
O estudo da Durex Network também afere que pessoas que foram expostas a educação sexual aos 10 anos de idade são significativamente mais confiantes em relação a prevenção das DSTs, prevenção de gravidez indesejada, satisfação sexual e fontes de informação/educação sexual.
"No Brasil, a tendência é exatamente a mesma. Sendo assim, a máquina de preservativos nas escolas oferece a oportunidade de maior acesso a esse precioso bem de saúde pública", ressalta Fontes. "Uma única restrição seria a privacidade dos jovens na hora de pegar o preservativo na máquina", completa.
Em princípio, cerca de 1.500 instituições que fazem parte do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) receberão as máquinas. "Mas por meio de um processo de adesão, cada escola deve fazer sua solicitação", explica Eduardo Barbosa.
Fonte: yahoo.com.br

(Saúde) Estresse aumenta risco de doenças oculares

No Brasil, o estresse atinge 70% da população segundo levantamento da ISMA (International Management Stress Association). Para piorar, a alimentação do brasileiro não vai bem. O IBEG (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 40% da população adulta está acima do peso, mas o consumo de frutas, legumes e verduras no País é baixo, um claro sinal de deficiência alimentar. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, além dos maus hábitos alimentares, o déficit nutricional pode ser causado por transformações decorrentes do processo de envelhecimento, estresse e má absorção dos alimentos provocada por tabagismo, doenças ou medicamentos.
Quando o assunto é visão, ele diz que além do excesso de atividade física ou intelectual, os principais fatores estressantes são: esforço visual provocado pelo uso de óculos de grau desatualizados e uso intensivo do computador.
Mulheres
O especialista afirma que o estresse esgota alguns nutrientes. Destaca o magnésio, potássio e cálcio que mantêm o bom funcionamento de todos os músculos, inclusive dos orbiculares que respondem pelo movimento das pálpebras. Por conta desse esgotamento, comenta, é cada vez mais freqüente o número de pacientes que chegam ao consultório com espasmo palpebral, na proporção de duas mulheres para cada homem.
Ele afirma que a incidência é maior entre mulheres porque muitas tomam diurético para emagrecer e acabam eliminando potássio na urina. É um perigo, adverte, porque a deficiência de potássio pode levar à arritmia cardíaca. Outro fator, observa, é a menor absorção do cálcio na pós-menopausa causada pela queda da produção de estrogênios.
Além do estresse, o consumo excessivo de cafeína, álcool e açúcar podem levar à deficiência desses nutrientes e causar o movimento involuntário das pálpebras. Por isso, para muitas pessoas, basta diminuir este consumo para eliminar o problema. Nos casos persistentes, ele diz que o tratamento requer suplementação nutricional que é estabelecida após exame de sangue, para evitar problemas mais graves como hipertensão arterial, osteoporose, arritmia cardíaca e até alguns tipos de anemia.
Antioxidantes
Outro efeito do estresse sobre os olhos é o acúmulo de radicais livres que acelera a oxidação das células e pode levar à perda da visão. Queiroz Neto afirma que em diversos estudos internacionais há evidências de que incluir na dieta antioxidantes – betacaroteno, luteína, zeaxantina, vitamina E, vitamina C – associado a zinco protege os olhos dos danos causados pelos radicais livres. Isso não quer dizer que a suplementação recupere a visão ou impeça o desenvolvimento da degeneração macular, maior causa de cegueira irreversível no mundo.
Entretanto, um estudo do National Eye Intitute, órgão do governo americano, aponta que a suplementação com antioxidantes reduz em 25% a progressão da doença. Já contra a catarata ele diz que o melhor protetor é a luteína que filtra a luz azul, responsável pela oxidação do cristalino. Outros nutrientes como óleo de linhaça e ômega-3 são benéficos para o olho seco que se agrava no inverno com o aumento da estiagem. Queiroz Neto diz que o ressecamento da lágrima associado ao acúmulo de poluentes no ar torna os olhos mais vulneráveis a alergias e contaminações por vírus ou bactérias. Todos estes nutrientes são encontrados nos alimentos.
Receita
As fontes de nutrientes que preservam a saúde ocular são:
- Vitamina A/ Betacaroteno: Ovos, laticínios, cenoura, pimentão vermelho, manga e folhas de verde intenso.
- Vitamina E: Amêndoas, semente de girassol.
- Vitamina C: Frutas cítricas, mamão, tomate, brócolis.
- Zinco: Mariscos, ostras, feijão, lentilha, nozes.
- Luteína: Gema de ovo, folhas verdes, ervilha.
- Zeaxantina: Milho, pimentão amarelo, laranja, abóbora.
- Ômega 3: Bacalhau, salmão, atum, arenque, semente de linhaça.
Os suplementos só devem ser usados sob prescrição médica. Isso porque altas doses de zinco podem causar câncer de próstata e entre fumantes o betacaroteno em grande quantidade aumenta o risco de câncer no pulmão.

Fonte: yahoo.com.br